Nesta sexta-feira, dia 20, acontece até às 19hs a geração das mídias das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições do dia 6 de outubro de Anápolis, Goiânia, Goianápolis e Terezópolis de Goiás no Anexo II do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, em Goiânia. E de 23 a 25 será realizada a carga lacre das urnas das três zonas eleitorais sob jurisdição da Justiça Eleitoral de Anápolis. O diretor do foro eleitoral de Anápolis, juiz Gleuton Brito Freire informa que a população pode e deve comparecer na sede do TRE da cidade e conferir este trabalho.
A carga lacre das urnas que serão utilizadas no dia 6 de outubro vai acontecer na rua Augusto de Lima 131, no bairro Maracanãzinho, em Anápolis, de 23 a 25 de setembro, a partir das 8h. “Quem quiser ir no bairro Maracanãzinho, na sede do TRE, pode acompanhar e entender como funciona a carga-lacre das urnas. Eu faço um convite, quase convocação, ao povo anapolino, que critica as urnas eletrônicas, que possa ir lá e tirar suas dúvidas”, infirma o juiz eleitoral Gleuton Brito Freire. Na segunda-feira, dia 23, será a carga lacre das urnas da 141 Zona Eleitoral; dia 24, da 144 e no dia 25, da Zona Eleitoral 03, todas na sede do TRE em Anápolis.
“Nós vamos abrir e permitir que todos vejam o processo, façam perguntas e ter contato direto com as urnas para que não pairem dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral”, avisa o juiz eleitoral Gleuton Brito Freire. Ele reforça que é impossível fraudar as urnas, que são invioláveis e não possuem conexão com a internet, em rede, o que garante a segurança de todo o processo. “Quem quiser testar, estaremos nesses dias realizando e mostrando todo o processo”, avisa.
Dia da eleição
“A partir do momento que você inicia os trabalhos, no dia 6 de outubro de 2024, a partir das sete horas da manhã, cada presidente de sessão e não é o juiz, não é a justiça eleitoral concursada. É o homem e a mulher do povo que funciona como presidente, mesário, quem trabalha na seção eleitoral e que vai emitir a zerésima da urna eletrônica. Ou seja, o documento que confirma não haver nenhum voto depositado naquela urna”, explica o juiz Gleuton Brito.
Segundo ele, por serem pessoas comuns convocadas aleatoriamente pela Justiça Eleitoral, os presidentes de sessões e mesários são quem vão garantir a lisura do processo no dia da eleição. “Quem tem dúvida é quem não conhece”,critica e alerta que a zerésima é o documento que indica zero voto na urna e que é acompanhado pelos fiscais dos partidos, coligações e federações que disputam o pleito eleitoral. “Por isso, estou dizendo e repito, quem participa do processo eleitoral na captação direta do voto é o próprio povo, não é apenas a Justiça Eleitoral”, reafirma o juiz.