Se por um lado a chuva dos últimos dias trouxe alívio, deixando a temperatura mais amena e a umidade mais alta em Anápolis, por outro traz junto o aumento do número de casos de dengue. Lixo acumulado, poças d’água e altas temperaturas que ainda permanecem em alguns períodos do dia favorecem o crescimento do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e outras doenças. A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para que trabalhe em conjunto com órgãos públicos no combate ao mosquito.
“O mosquito precisa de água parada e altas temperaturas para se proliferar. Para se ter uma ideia, ele pode depositar entre 800 e 1.000 ovos por vez nessas condições”, explica Mirlene Garcia, diretora técnica de Vigilância em Saúde de Anápolis. Ela alerta que durante o período de estiagem o número de focos do mosquito reduziram nas residências, mas com a volta das chuvas tende a aumentar. E, por isso, existe a necessidade da prevenção, única forma de conter uma explosão de casos de dengue, zika, chikungunya e febre amarela no município.
Pequenas ações de prevenção podem fazer a diferença, como deixar o quintal limpo, tirar a água parada nas calhas e telhados, evitar pratinhos de plantas, e ter maior atenção aos locais de acúmulo de água parada como piscinas e reservatórios. “Esses locais devem ser limpos com frequência e lembrar que no caso das calhas, a limpeza é fundamental porque o acúmulo de folhas e sujeira pode entupir o sistema e criar pontos de água parada com as primeiras chuvas", alerta.
"São cuidados simples e rotineiros que interrompem o ciclo de vida do Aedes aegypti", ressalta a diretora de Vigilância em Saúde de Anápolis. Todo ano não esta situação se repete não somente em Anápolis, mas em todo o país porque as pessoas relaxam nestes cuidados durante o período de estiagem e o número de casos aumenta na volta das chuvas.