Há uma semana a 105 7 Anápolis vem mostrando o aumento do número de casos de agressores que descumprem medidas protetivas ou que cometem algum tipo de agressão ou ameaça a ex-companheiras. Os dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública mostram o aumento das denúncias no primeiro semestre deste ano. Somados os casos de mulheres que sofreram algum tipo de violência chegam a 16,155.
Os casos de violência doméstica contra a mulher tem diversos tipos e o pior é o feminicídio, quando ocorre assassinato pelo motivo torpe, ou seja, pelo simples fato de ser do sexo feminino. Em muitos casos, segundo especialistas no acolhimento da mulher vítima de violência, ocorre quando as medidas protetivas são descumpridas.
De janeiro a junho de 2024 ocorreram em todo o estado 9 mil 487 ameaças à mulheres; 6 mil 365 lesões corporais; 88 tentativas de feminicídio; 173 de impprtunação sexual e 42 casos de assédio sexual. No final de setembro um homem foi preso em Anápolis por assediar uma mulher dentro de um ônibus do transporte coletivo, crime mais comum que muitos imaginam segundo especialistas é que, em muitos casos, não são denunciados por vergonha por parte da vítima.
O número de mais de 16 mil casos de violência contra a mulher assusta, mas o Observatório de Segurança Pública ressalta que uma mesma pessoa pode constar como vítima em mais de uma natureza na mesma ocorrência. Os dados referentes a julho, agosto e setembro estão em fase final de auditoria e devem ser divulgados até o final de outubro.
Onde denunciar
Para denunciar casos de violência contra a mulher a Secretaria Estadual de Segurança Pública, além das 26 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher - DEAM - no estado, sendo uma em Anápolis, são o principal local que as vítimas devem procurar para receber o devido acolhimento.
Além disso, as mulheres podem baixar em seus celulares o aplicativo Mulher Segura, um canal direto e fácil para fazer qualquer denúncia. Em pouco mais de um mês já foram realizados mais de 5 mil downloads do aplicativo em Goiás.
Inspirado no protocolo espanhol, o Todos por Elas contém orientações para os gerentes, garçons e atendentes de bares, restaurantes, boates, casas de shows e afins, de como agir para evitar e tratar casos de agressões dentro dos estabelecimentos.
Já o Grupo Reflexivo para Autores de Violência Doméstica promove atendimento psicológico aos homens autores de violência doméstica, por meio de reuniões semanais, visando reduzir os índices de reincidência e garantir a paz familiar. Está implantando na capital e em várias cidades do interior.