Polícia procura por homem que arrombou portão da casa da ex-companheira e fez ameaças de morte

Somente entre os dias 27 e 20 de setembro seis mulheres acionaram a Polícia Militar de Anápolis em busca de segurança por conta de ameaças e agressões de ex-companheiras. Em todos os casos as vítimas possuem medidas protetivas concedidas pela Justiça. Apesar disto, os casos continuam acontecendo. Desta vez o ex-companheiro de uma mulher de 36 anos, após fazer ameaças, arrombou o portão da casa onde ela mora e, segundo ela, ainda gritou “vou te matar”

O caso aconteceu na noite desta segunda-feira, 30, em Anápolis. A mulher contou aos agentes da PM que, ao chegar em casa numa Honda Biz viu o ex-companheiro aguardando dentro de um Gol da marca Volkswagen que tentou atropelá-la. 

A mulher conseguiu desviar e saiu do local. Com medo de chegar em casa sozinha pediu a um familiar que a acompanhasse até ela fechar o portão da residência, onde, aparentemente estaria segura. No entanto, após entrar em casa, ouviu um barulho e viu o portão da casa no chão e o ex-companheiro de 26 anos em outro veículo. Ele derrubou o portão com o carro e ainda gritou “vou te matar”.

Após alegar ter sido perseguida e ter o portão de casa arrombado pelo ex-companheiro, de 26 anos, na noite desta segunda-feira (30), em Anápolis, uma mulher, de 36, que já possui uma medida protetiva contra o agressor, acionou à Polícia Militar (PM), temendo pela vida dela e dos familiares.

Segundo a vítima, o ex-companheiro fugiu do local enquanto ela telefona para a polícia, que chegou logo depois. Em função de outras agressões, ela conseguiu na justiça uma medida protetiva contra o ex, mas esta ação parece que não tem surtido muito efeito em casos de violência doméstica, uma vez que a maioria dos agressores tentam se reaproximar das mulheres.

Ela contou para os PMs que o ex a teria perseguido, telefonado em tom ameaçador para intimidá-la, dizendo “vou te matar” e “você não perde por esperar. E fazendo ameaças a familiares dela. A Polícia Militar está em busca do agressor, que pode ser preso por descumprimento de medida protetiva e ameaças, mas ainda não existem informações sobre o paradeiro do homem.