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Política Anápolis

Justiça Eleitoral vai usar drones em Anápolis no dia 6 de outubro para identificar possíveis crimes

A ação conta com a parceria com a Polícia Federal

20/09/2024 11h27
Por: Rosângela Aguiar
Reprodução internet
Reprodução internet

Entrega de cestas básicas para o eleitor, distribuição de santinhos, atos de vandalismo e de poluição das ruas da cidade com material de campanha, transporte de eleitor. Estas são algumas ações que costumam acontecer no dia da eleição e também no anterior que estão na mira da Justiça Eleitoral em todo o país. Em Anápolis serão utilizados drones em parceria com a Polícia Federal para evitar esses crimes.

 

Quem informa é o juiz eleitoral e diretor do Fórum Eleitoral de Anápolis, Gleuton Brito Freire. Segundo ele, não haverá lei seca no dia 6 de outubro, mas a fiscalização será mais rigorosa e pede bom senso ao eleitor anapolino para que evite problemas com a justiça e a polícia. Faltam cerca de duas semanas para a eleição, período, de acordo com o juiz, que é comum o acirramento de ânimos na busca do voto do eleitor e, também, tentativas de intimidar as pessoas para votar em A ou B.

 

“Para isso existe o sistema Pardal que todo e qualquer cidadão deve acionar em caso de ver algum erro ou cometimento de crime eleitoral. É fácil e rápido. Precisamos que o eleitor fiscalize também, fique atento”, avisa o juiz eleitoral Gleuton Brito Freire. De acordo com ele, os drones vão captar toda e qualquer movimentação dos candidatos, dos veículos utilizados nas campanhas e de pessoas, mas não serão vistos por ninguém. “Os drones possuem características específicas para atuação no dia da eleição. O drone te verá, mas você não verá drone. Eu fiz o teste e sei como funciona”, alerta o juiz eleitoral.

 

Segundo ele, esta é uma parceria inédita entre a Justiça Eleitoral e a Polícia Federal que vai fazer a diferença na eleição municipal de Anápolis. Quem for detectado pelos drones derramando santinhos, em especial nas proximidades dos locais de votação, serão imediatamente identificados. “Seja candidato, não candidato, vão responder perante à justiça. É claro que o candidato responde de forma diferente por ser ele o principal beneficiado”, avisa Gleuton Brito. E ele alerta: “as pessoas do povo que fizerem isso serão vigiadas em tempo integral”.

 

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