Segunda, 23 de Setembro de 2024
62 3602-2805
Dólar comercial R$ 5,54 0.384%
Euro R$ 6,16 -0.119%
Peso Argentino R$ 0,01 +0.639%
Bitcoin R$ 372.225,42 +0.267%
Bovespa 130.727,56 pontos -0.26%
Economia Anápolis

Empresas Anapolinas sofrem com falta de mão obra especializada

É o que aponta levantamento no item capital humano em relação a 2023

04/09/2024 13h50
Por: Rosângela Aguiar
Reprodução internet
Reprodução internet

Apesar da melhoria em termos de vagas de empregos em algumas áreas em Anápolis, em especial na indústria, como a da construção civil, os empresários têm enfrentado um sério problema. Falta mão de obra qualificada, mesmo a cidade tendo muitas faculdades e escolas de cursos técnicos e profissionalizantes. No Ranking de Competitividade dos Municípios, Anápolis caiu 45 posições quando se fala em capital humano.

 

E o que é capital humano? Este é um conceito muito utilizado pelos economistas e no mundo empresarial que representa o valor agregado dos trabalhadores e profissionais por meio de suas experiências, conhecimentos técnicos, comportamentos, habilidades e competências pessoais. E tem sido levado muito a sério na hora da contratação.

 

O Capital Humano não é apenas o resultado da educação formal, mas inclui experiências e práticas de aprendizagem que ocorrem no ambiente empresarial, bem como a educação não formal, como cursos de formação específica que não fazem parte das tradicionais estruturas formais de educação. E nestes pontos, Anápolis teve uma queda significativa em relação a 2023.

 

Primeiro, a taxa bruta de matrícula no ensino técnico e profissionalizante, segundo o Ranking de Competitividade dos Municípios, caiu 72 posições, ficando Anápolis em 275º em relação às 411 cidades brasileiras pesquisadas.

 

Em segundo vem a queda na taxa bruta no ensino superior, apesar da cidade ser a segunda em Goiás com o maior número de faculdades e universidades, são 11 que possuem juntas 162 faculdades em diferentes cursos. Anápolis perde 53 posições neste ranking, ficando em 168º lugar.

 

Tudo isso junto resulta em uma baixa no número de trabalhadores qualificados em emprego formal. Em um ano, Anápolis desceu oito posições, ficando em 117º lugar. Essa situação acaba reduzindo as probabilidades de empregabilidade na cidade, gerando mais desemprego ou trabalhos informais.

 

Especialistas explicam que o capital humano influencia nos resultados das organizações, de modo geral. Por consequência, ele tem valor econômico, moldando o comportamento, as decisões e a produtividade dos colaboradores, de modo a tornar a empresa mais lucrativa. E fica a pergunta, será esse o motivo de Anápolis ter perdido a instalação de grandes empresas para Aparecida de Goiânia, por exemplo? Mais uma questão a ser avaliada pelos candidatos a prefeito da cidade.

 

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.