Na manhã desta sexta-feira, dia 27, policiais que integram a Operação Exitus cumpriram 37 mandados, sendo 24 de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva, nas cidades goianas de Anápolis, Goiânia, Pirenópolis, Corumbá, Cocalzinho de Goiás, Alexânia; Ceilândia e Brasília no Distrito Federal, e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A Operação Exitus foi deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Estado de Goiás (FICO/Goiás), em conjunto com a Polícia Penal de Goiás.
Os 24 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Anápolis, Goiânia, Pirenópolis, Corumbá de Goiás, Cocalzinho de Goiás, Alexânia em Goiás, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Ceilândia e Brasília no Distrito Federal. Com exceção de Anápolis onde ocorreram apenas busca e apreensão, foram presas 12 pessoas nas demais cidades.
A operação começou a partir da tentativa de resgate de presos em novembro de 2023 da unidade prisional, que funcionava em Corumbá de Goiás e que foi desativada. “Naquela época, dois indivíduos tentaram resgatar um dos presos durante um atendimento hospitalar externo, durante uma escolta dos nossos servidores”, contou o diretor geral da Polícia Penal de Goiás, Josemar Pires, durante coletiva em Goiânia.
O delegado da Polícia Federal e chefe da FICO/GO, Rui José Santos, informou que nestas cidades foram cumpridos 12 dos 13 mandados de prisão preventiva e uma pessoa ainda está foragida. A FICO/GO ainda está realizando diligências para efetuar a prisão do foragido.
“Estes indivíduos são envolvidos no tráfico de drogas em Goiás, principalmente em Pirenópolis e Corumbá de Goiás. O pessoal do Mato Grosso do Sul é que transportava a droga para cá, e os de Brasília também eram conectados ao grupo, uma facção criminosa do estado, para poder distribuir e armazenar as drogas”, explicou o chefe da FICO/GO, delegado da PF, Rui José Santos.
De acordo com o chefe do FICO/GO, alguns dos mandados de prisão foram cumpridos contra envolvidos nos crimes que estão em presídios do Distrito Federal. De acordo com o delegado da PF/GO, Rui José Santos, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Goiás surgiu de forma sinérgica e com integração das diferentes forças policiais do estado. Isto, segundo ele, foi importante para o trabalho de repressão ao crime organizado. “Assim iniciamos aqui a investigação, pedimos autorização da justiça para analisar os dados que estavam colhidos nos celulares, e houve a identificação de todas as pessoas que planejaram esse resgate em Corumbá de Goiás”, explica.
Por meio da análise dos celulares dos investigados a FICO/GO identificou conversas nas quais eles falavam em enfrentamento com as forças policiais no momento da tentativa de resgate ocorrida em Corumbá de Goiás em 2023. “Eles chegaram a falar que era ‘para meter bala na cara dos policiais’. Está tudo nos autos, e a partir disso conseguimos verificar que seis pessoas envolvidas na tentativa de resgate também tinham envolvimento com uma gama de outros crimes, como homicídio, roubo, tráfico de drogas e associação ao tráfico”, informou. E, segundo ele, por isso não temiam a ação das forças policiais. “Hoje nós demonstramos que o estado é mais forte do que todos”, alertou o delegado da PF/GO.
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